sexta-feira, 22 de julho de 2016

DUELO DE VERBOS



DUELO DE VERBOS


 - Verbinho, verbão
Caldinho, caldão
Puxa de Labão,
Vem prá cá...
Escorregão!

- Vai para aí,
Perto de ti...
Vem Adiantus,
ao seu destino.
Viva inteiramente
Em um retiro
E mude isso no final!

- Vem para cá que eu te encontro
Na busca do Infinitus...
Quero até a perfeita falação,
Mas, ponhamos o verbo no escaldão!

- Ah! Vê se fala direitinho,
Tenha todo esse meu carinho;
Ao fazer isso, nesta hora,
Fez-se a tal relação,
Correta, ponto perfeito,
De avesso ao frontalzão!

- E fim. Estamos sozinhos
E para quem exibir mais?

 - Para não ser melhor do
Que aquele que escreveu,
Sejamos comedidos,
Você e eu!

- Essa medida é desta hora.
Pode ser a salvação!
Esqueça tudo e o que ignora,
E comemoremos em um jantar.

- Ótimo!
Amigos de falares, amores,
D’aurora...!
De agora em diante e em
Homenagem também a outrora,
Brindaremos, hoje, à Nassau (*),
Como digno e um ponto verdadeiro,
O final para o mundo inteiro,
Pleno de ancestralidade!

- Certo!
Deus no seu alfobre,
Fez-se o verbo e o pobre adverso-verbo
Para que se cumpra a físico-quântica,
E, a química do imortal,
Em busca de um juízo final!

Tt 09/04/13

(*) JOÃO MAURÍCIO DE NASSAU http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maur%C3%ADcio_de_Nassau



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